ÓDIO E PODER FANZINE
30 de Julho de 2009
Idealizador:
Yvanes C. B.
Colaboradores:
Fabio Lima e
Mauricélio
01. Ódio e Poder: Saudação Count Old, ate de forma o OLD
THRONE, você tocava só bateria, e aprendeu a tocar todos
os instrumentos comente sobre a mesma.
F.C.O: Sim, eu tocava bateria desde meus 15 anos, só que nunca
tinha montado nenhuma banda e o desejo para contribuir com o Metal surgiu mesmo no final de 2006.
Primeiramente me empenhei logo em aprender um pouco de
guitarra e conseqüentemente aprendi contra-baixo, a parte dos
vocais eu já treinava há muito tempo pois sempre gostei de
escutar bandas como Immortal e Burzum no meu rádio no
volume máximo e eu sabia fazer vocais rasgados e guturais.
02: Ódio e Poder: No mesmo ano que você formou o OLD
THRONE, a horda lançou uma Demo CD “O é Ódio o Que
Resta” não ficou muito bom a qualidade da Demo, mas
lembra muito as Hordas de BLACK METAL dos anos 80 e 90, fale
sobre esse artefato lançado.
F.C.O: Sim como eu disse na resposta anterior, eu tocava bateria
desde meus 15 anos, porém, nem sempre as
pessoas tem recursos pra
lançar um material na
linha de bandas que já
tem longa carreira.
Te garanto que me
esforcei ao máximo na
época pra gravar essa
Demo pois eu tinha
começado a tocar guitarra
só há 4 meses.
Algumas letras eu já tinha
feito há anos só que,
ficaram perdidas nas
montanhas de livros em
minha casa e outras letras
eu escrevi em momentos
de extremo ódio.
03: Ódio e Poder: Sobre os temas abordados pelo OLD
THRONE?
F.C.O: OLD THRONE esta abordando temas como: Ódio, guerras,
batalhas, honra, anti-cristianismo, loucura, morte.
Obs: algumas letras são tiradas de minha própria história de vida,
porém, tento deixar as letras o mais abstratas possível.
04: Ódio e Poder: Porque você decidiu tocar só em uma banda
de Black Metal?
F.C.O: Por não ter apoio de ninguém, sempre tentei montar banda
com algumas pessoas, mas elas nunca me levavam a sério.
No começo eu até ficava preocupado como seria manter uma
banda de um homem só, porém logo depois passei a enxergar
os pontos positivos de ter uma banda com apenas a minha
mente.
Na minha banda OLD THRONE eu faço o que eu quero, mudo o
que eu quiser, abordo os temas que eu quero e sempre sei os
meus limites e respeito muito as minhas condições na hora de
fazer algumas músicas.
Algumas bandas são marcadas por desentendimentos e até expulsões
de integrantes por não respeitarem as opiniões uns dos outros.
Prefiro eu mesmo debater comigo mesmo e evoluir cada vez mais com
os meus erros e não ficar com qualquer idiota me dizendo o que eu
devo ou não fazer em minha própria banda.
05: Ódio e Poder: Qual o propósito do OLD THRONE no Império
BLACK METAL Nacional?
F.C.O: Posso responder essa pergunta com uma pequena frase: O BLACK
METAL NUNCA MORRE, O BLACK METAL JAMAIS MORRERÁ!
06: Ódio e Poder: Qual foi sua maior influencia para formar o OLD
THRONE?
F.C.O: Em matéria de sonoridade foram bandas como: Darkthrone, Burzum, Judas Iscariot, Nargaroth, Graveland entre outras
bandas do gênero.
07: Ódio e Poder: Como foi sua
inspiração para compor o
grandioso hino “Novo Mundo
Pagão”.
F.C.O: Ódio pelo cristianismo e pelas
merdas que os filhos de uma
putas já fizeram e ainda saem
como os bonzinhos da história.
08: Ódio e Poder: A horda vem
obtendo êxito na divulgação só
pelo Brasil ou no exterior?
F.C.O: Um amigo de Portugal anda
divulgando meu trabalho por
Portugal e França e esta sendo
bem aceito por esses lugares.
09:Ódio e Poder: há selos e distros que lhe da força?
R:Sim finalmente encontrei um selo o nome é Wulfensblut
Productions do Rio Grande do Sul.
Wwulfensblut Productions é um selo novo que esta ajudando a
divulgar novos e ocultos talentos espalhados pelo Brasil “Eu me sinto
orgulhoso por fazer parte”.
10: Ódio e Poder: Uma pergunta pessoal, o que você acha sobre
pessoas que toca em hordas de BLACK METAL e quando chega
em casa escuta coisas que não há nada a ver com a mesma?
F.C.O: Depende se fazer igual a mim que chega cansado do trabalho e
escuta música clássica como Edvard Grieg eu até acho bom, pois
mostra que a pessoa não esta parada nos anos 90 ou 80. Agora acabar de fazer um show de Black Metal e chegar em casa e
escutar um samba, hip hop ou Michael Jackson é falta de vergonha na
cara e falta de atitude no Metal.
11: Ódio e Poder: Recentemente a horda lançou um EP “O
Black Metal Jamais Morrera” a gravação esta melhor que a
primeira, mas sempre com a essência do verdadeiro BLACK
METAL comente sobre a mesma, e qual foi a maior dificuldade?
F.C.O: Dessa vez não teve dificuldade nenhuma, eu evolui como musico e
tive dinheiro pra bancar gravação de estúdio tranqüilo.
Regravei uma de minhas músicas que eu mais gosto “Count
Grishnackh” e por causa do tempo que eu fiquei sem gravar nenhum
trabalho ensaiei bastante por meses, por isso o meu 2° trabalho “O
Black Metal Jamais Morrerá” esta bem melhor que o meu simples 1°
trabalho “O Ódio é Só o Que Resta.
12: Ódio e Poder: Muito agradecido por sua atenção, deixe sua última
mensagem para todos os leitores desse glorioso pergaminho.
Como você mesmo fala O Black Metal Jamais Morrerá.
F.C.O: Digo que sempre tentem dar o melhor de si e nunca abaixem a
cabeça para as dificuldades que a vida tem. Problemas todo mundo
tem e temos que aprender a passar por cima dessas condições. Passei por muitas dificuldades e mesmo assim hoje estou aqui pra
mostrar que o Black Metal continua e que a nova geração vai marcar
história por muito tempo, aprendi a transformar todas as pedras em
meu caminho em uma escada para eu um dia poder olhar de cima
todos que renegaram e sujaram o nome do Black Metal e creio que
muitos dos garotos de 15 anos podem fazer melhor que as bandas
que eles idolatram.
Carrego com muito orgulho a bandeira do Black Metal e dou minha
vida pelo Black Metal e na minha bandeira esta escrita O BLACK
METAL NUNCA MORRE, O BLACK METAL JAMAIS MORRERÁ.